Eu pedi que me enviassem um anjo, e me enviaram você,
Criatura tola e inútil que só causa meu sofrer.
E como masoquista, eu me corto e me pico à seus pés,
E como sádica, você ri de seu mais nobre fiel.
Tua igreja não prega nada além de obscuridade
Por trás de singeleza e carinho
Por trás desta expressão de jovialidade
Em tuas mãos está meu destino
Mãos que semeiam maldade.
Sinto tanto por amar-te, sinto muito por sofrer.
Peço apenas que me perdoe por ter nascido,
E por não ser como você.
Anjo, anjo, anjo,
Tenha piedade desta longa miséria em que vivo.
Abençoa-me com teu olhar fraterno,
Leve-me até teu paraíso.
Anjo, anjo, anjo,
Doce ironia que Deus algum criou.
Liberte-me de tuas asas des(protetoras)
Para que algum dia eu possa conhecer o amor.
Mas eu voltarei para te amar de novo,
E mais uma vez depois da última,
Alimentando assim tua insanidade,
Afastando de mim minha cura.
Por: Laila Silva
4 Opiniões:
"(...) Liberte-me de tuas asas des(protetoras)
Para que algum dia eu possa conhecer o amor.
Mas eu voltarei para te amar de novo,
E mais uma vez depois da última,
Alimentando assim tua insanidade,
Afastando de mim minha cura."
Gostei da veracidade de seus versos. Acho que eles combinam com a situação que estou vivendo, me vi em cada linha. O seu jeito de fazer poesia é especial.
Teus versos são fortes.
Mas tem certeza que é um anjo mesmo?
Obrigado flor, eu sigo aqui e sempre dou uma passada ;)
Tenho vergonha do que escrevo quando vejo algo bom como seu blog
Laila estava com saudades de seus poemas.
Mas Graças a Deus que voltou.
E seus poemas me inspiram.
bjs
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